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Governo Lula com antigos opositores é um ‘mal necessário’, avaliam aliados do presidente

Ministros de Lula favoráveis ao impeachment de Dilma foram aceitos pela cúpula petista como parte da proposta de ‘frente ampla’

Aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) veem como “mal necessário” a indicação de ministros que foram favoráveis ao impeachment de Dilma Rousseff (PT), sucessora de Lula após os dois mandatos dele. A avaliação de integrantes da cúpula petista e de partidos próximos ao presidente é de que a prioridade do terceiro mandato do petista é a “frente ampla”.

As indicações mais criticadas são as de Juscelino Filho para o Ministério das Comunicações e a de Daniela Carneiro para o Turismo, pastas que ficaram com o União Brasil. “A maioria entende que foi preciso abrir mão, mas destaca o seguinte: entregaram para um deputado irrelevante [Juscelino Filho], que nada sabe do assunto e não garante o apoio do partido dele. Já que era para entregar, que pelo menos fosse para um político relevante, que conhecesse o tema e garantisse apoio de seu partido. O mesmo vale para o Turismo. Renan [Filho, dos Transportes], por exemplo, é mais aceitável”, critica um interlocutor.

Internamente, em níveis diferentes, a indicação desses ministros é considerada “negativa e nociva”. No entanto, há, de modo geral, entre os apoiadores, a compreensão de que, pela governabilidade, não é um “governo de esquerda”, mas de “frente ampla”. “Então, as críticas são apenas ‘internas’. Tipo ‘ruim, mas necessário'”, destaca o interlocutor.

Apesar da desconfiança com os antigos opositores, militância, filiados e parlamentares garantem confiar nas escolhas de Lula. “O clima é de superação desse episódio, dentro do entendimento do governo de frente ampla que Lula propôs desde o início da campanha. Lula tem uma liderança interna tão grande no PT que até as tendências mais à esquerda do partido, como a Articulação de Esquerda, não se manifestaram contra as indicações. Até o momento, o clima está tranquilo, vamos ver mais à frente”, afirma uma liderança do PT.

Um deputado da legenda declarou à reportagem que houve incômodo, “óbvio”, mas que Lula tem apoio de nomes considerados decisivos. “Também tem muita confiança na opção e gestão, desde a montagem da chapa com o vice [Geraldo Alckmin, nome histórico do PSDB e antigo adversário de Lula em campanhas à Presidência que se filiou ao PSB para ser vice] e com a ideia da frente ampla para derrotar o Bolsonaro. O mais importante será a definição da agenda política do governo, que tem sido muito positiva, reforçando os compromissos de campanha”, avalia.

Houve conversas para a nomeação de nomes do próprio PT, que acabaram ficando de fora do ministeriado. “Não foi raiva, mas a impressão foi de que algumas pessoas não gostaram [da indicação de nomes favoráveis ao afastamento de Dilma]. O governo foi eleito por conta de alianças, então agora temos de entrar nessas negociações também. Discutiram muito a Simone Tebet (MDB) em um cargo com o dna do PT, de ação social. Essa foi a chiadeira maior. [O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome] tinha mesmo de ficar com Wellington Dias. Inclusive, [a deputada federal pelo PT-DF], Erika Kokay foi discutida nos ministérios da Mulher ou no de Direitos Humanos, mas ficou acertado que seria melhor mantê-la no Congresso. Não toparam de mão beijada, mas foi muito bem negociado”, detalha uma fonte próxima ao presidente.

Ainda sobre as alianças com o União Brasil, a análise é de que os acordos não foram bem costurados. “Entregaram dois ministérios ao UB e o partido diz que é independente. Essa negociação é considerada uma grande trapalhada. Em vez de acertar com [o presidente nacional do União Brasil, Luciano] Bivar, acertaram com [o senador Davi] Alcolumbre [União-AP] e [o ex-presidente José] Sarney. O [ministro da Integração e Desenvolvimento Regional] Waldez Góes é indicação dos dois. Bivar participou de alguns acertos, mas foi atropelado pelo Alcolumbre”, reclama um interlocutor.

No geral, os aliados e petistas esperam o desenrolar das ações dos indicados. “Em confiança à condução de Lula, vão aguardar os desdobramentos das atuações deles antes de fazer qualquer barulho. Está consolidado entre petistas, desde a escolha de Alckmin, a necessidade de coalizão com essas forças, neste momento”, destaca um aliado.

Outro deputado avalia que a desconfiança maior parte da militância de esquerda. “Dirigentes e parlamentares compreendem a decisão de Lula. A recuperação e a governabilidade do país são mais importantes do que os golpistas que votaram pelo impeachment. A militância não aceita por não compreender essas reviravoltas na conjuntura política”, completa.

Fonte: R7 Notícias

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