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Os destroços encontrados na área de busca do Titanic são, de fato, do submersível Titan, desaparecido desde o último domingo (18), confirmou a Guarda-Costeira americana em coletiva na tarde desta quinta-feira (22). A instituição afirmou que o veículo aquático sofreu uma “implosão instantânea”, o que levou à morte dos cinco tripulantes a bordo.
“Em nome da Guarda-Costeira dos EUA e de todo o comando unificado, ofereço minhas mais profundas condolências às famílias”, afirmou o contra-almirante John Mauger. “Eu só posso imaginar como isso tem sido para eles”, acrescentou. Mauger disse ainda que “não parece haver nenhuma conexão” entre os ruídos subaquáticos detectados na missão de busca e salvamento e a localização no fundo do mar.
Segundo o professor de física Leandro Tessler, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), ao R7, a pressão interna de um subaquático é equivalente à pressão atmosférica. A implosão ocorre quando a pressão externa é maior do que a que a embarcação consegue suportar. Nesses casos, o veículo é esmagado e reduzido a algo semelhante a uma latinha de refrigerante pisada.
Esta não foi a primeira vez que um veículo subaquático, como um submersível ou submarino (embarcação maior que um submersível) desapareceu no oceano e teve um fim trágico. Em 2000, o Kursk (K-141), um submarino nuclear, afundou no Mar de Barents com uma tripulação de 118 homens, e foi encontrado a 118 metros de profundidade. O acidente é visto como uma das maiores tragédias subaquáticas da história.
Mais recentemente, em novembro de 2017, o submarino ARA San Juan naufragou na costa do país com 44 tripulantes. A embarcação só foi encontrada após mais um ano de buscas, a 900 metros de profundidade.
Fonte R7 Notícias