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Funcionários do Metrô, da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e da Sabesp, bem como alguns professores estaduais, realizam uma paralisação coletiva a partir da 0h desta terça-feira (28), contra propostas do Governo de São Paulo para privatizar empresas e serviços de determinadas áreas.
s metroviários revelaram ao R7 que, caso o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) libere as catracas para que os passageiros usem os serviços sem pagar, os trabalhadores vão fazer a manifestação, mas atenderão o público normalmente.
“Nós estamos dispostos a assumir os nossos pontos desde que ele libere as catracas para a população”, afirmou o Sindicato dos Metroviários.
O governo estadual protocolou um pedido de tutela antecipada na Justiça contra a paralisação das entidades. O pedido obriga a presença de 100% dos funcionários do sistema de transporte durante os horários de pico e de pelo menos 80% no restante do dia.
inda segundo o Governo de São Paulo, “a greve é motivada por interesses políticos, e a pauta principal dos sindicatos não está ligada a causas trabalhistas”.
A adesão dos metroviários foi confirmada na noite da última quinta-feira (23), quando o sindicato da categoria anunciou que uma votação foi favorável à greve. Assim, as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata do Metrô deixam de operar durante a paralisação.
Funcionários da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), representados pelo Sindicato dos Ferroviários, também se decidiram pela paralisação das linhas 7-Rubi, 10-Esmeralda, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade.
As linhas 4-Amarela e 5-Lilás do Metrô, além das linhas de trens 8-Diamante e 9-Esmeralda, vão continuar funcionando, já que são administradas pela iniciativa privada.