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O empresário que relatou ter sido ameaçado de morte e expulso de uma padaria por usar notebook em Barueri, no início do mês, é um dos presos na Operação Fast, da Polícia Federal, que apura a suspeita de fraude em criptomoedas.
Alan Deivid de Barros, conhecido nas redes como Allan Barros, foi preso preventivamente em Curitiba. Além dele, outras quatro pessoas foram detidas por suspeita de envolvimento nos golpes.
O grupo teria movimentado cerca de R$ 100 milhões em fraudes. Segundo a PF, a associação criminosa realizava golpes com criptomoedas e NFTs (sigla para tokens não-fungíveis, em inglês) em Santa Catarina e no Paraná.
Investidores compravam criptomoeda, mas não conseguiam negociá-las. As vítimas, porém, não conseguiam movimentar o criptoativo, que ficava em um banco digital criado pelo grupo, depois de comprá-lo. Os integrantes do grupo podem ser presos por até 28 anos.
O advogado Leonardo Dechatnik, que representa Allan e a empresa Unimetaverso Gestão de Ativos Digitais e Marketing LTDA., declarou ao UOL que não poderia divulgar detalhes do caso em razão de o processo correr sob segredo de Justiça.
Dechatnik nega que cliente tenha subtraído R$ 100 milhões em fraudes e prejudicado entre 5 a 22 mil pessoas. “Nosso cliente e sua empresa nunca foram objeto de processos por parte de investidores”, afirma.
O advogado ainda aponta que prisão preventiva “parece desproporcional”, já que o caso não envolve violência ou grave ameaça. Para o defensor existe medidas cautelares mais adequadas para este caso. FONTE: Portal UOL