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Centenas de jornalistas, representantes de organizações sindicais e de defesa dos direitos humanos e liberdade de expressão reuniram-se na segunda-feira (4) em Buenos Aires em um protesto contra o fechamento da Télam, a agência pública de notícias, por decisão do presidente Javier Milei.
Milei, que desde a campanha eleitoral adota uma política de confronto aberto com a imprensa, justificou a medida sob o argumento de que a Télam é uma “agência de propaganda kirchenerista há décadas”.
O presidente havia anunciado a decisão de fechar a Télam logo que tomou posse e oficializou a intenção na sexta-feira (1), durante a abertura dos trabalhos do Congresso – mas o encerramento abrupto surpreendeu os profissionais e entidades do setor.
O protesto realizado na segunda-feira, um abraço simbólico, foi convocado pelo Sindicato de Prensa de Buenos Aires e pela Federação Argentina de Trabalhadores da Imprensa (FATPREN), ganhando a adesão de entidades não diretamente ligadas ao jornalismo.
Jornalistas credenciados para cobrir a presidência fizeram ato
Em outro ato, os jornalistas credenciados para cobrir as atividades da Casa Rosada, sede do governo argentino, exibiram cartazes contra o fechamento da Telám. As perguntas da coletiva diária se concentraram no caso da agência de notícias.
A Federação Internacional de Jornalistas disse em um comunicado que o encerramento das atividades da agência Télam e a forma como o governo vem conduzindo o processo constituem ataques direto à liberdade de imprensa e ao direito à informação de toda a população.