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A região metropolitana Oeste da Grande São Paulo enfrentou um período crítico de chuvas intensas na última semana, aumentando os riscos energéticos e de deslizamentos em várias áreas da cidade.
Na sexta-feira (8), o Departamento de Trânsito de Cotia precisou interditar um trecho da pista da Avenida São Camilo, na Granja Viana, após o tombamento de postes de energia devido ao solo encharcado, que cedeu e comprometeu a segurança local.
Esse incidente ocorreu em meio a uma obra de duplicação da avenida, realizada pela Prefeitura Municipal, que visa aumentar a largura da via para 7 metros em um trecho de 520 metros. Com orçamento de R$ 16,7 milhões e início em abril de 2023, o projeto inclui melhorias no asfalto, construção de calçadas e um novo sistema de drenagem.
Contudo, o sistema de postes suspensos instalado na calçada não resistiu às condições adversas do solo e tombou, deixando os moradores da região sem energia e expondo o risco estrutural do sistema elétrico suspenso em dias de chuva intensa.
Para oferecer uma solução definitiva a problemas como esse, tramita na Câmara dos Deputados um projeto de lei proposto pelo deputado federal Marcelo Crivela, que defende o enterramento dos fios elétricos como forma de aumentar a segurança e evitar prejuízos durante períodos de instabilidade climática.
Atualmente, menos de 1% da rede elétrica no Brasil é subterrânea, com São Paulo tendo apenas 60 quilômetros de cabos aterrados, enquanto cidades como Rio de Janeiro e Belo Horizonte têm 11% e 2%, respectivamente. . Em contraste, cidades como Londres e Paris começaram a enterrar seus fios no século XIX e hoje possuem grande parte de suas redes no subsolo.