Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:

E O BRASIL, EM MEIO A TODAS ESSAS ADVERSIDADES? VAI MUITO BEM OBRIGADO! - Nova Difusora

Fale conosco via Whatsapp: +55 11 976774820

No comando: Clássicos Sertanejos

Das 07:00 às 10:00

No comando: AVENTURAS SERTANEJAS EDIÇÃO DE SÁBADO

Das 09:00 às 11:00

No comando: Thissy Menegucci Pra Você

Das 10:00 às 14:00

No comando: Sintonizados

Das 12:00 às 14:00

No comando: AVENTURAS SERTANEJAS

Das 13:00 às 14:00

No comando: MEDITAÇÃO DO DIA

Das 14:00 às 15:00

No comando: Mesa Redonda

Das 14:00 às 15:00

No comando: Mara Descomplica PODCAST

Das 15:00 às 16:00

No comando: PODPROSA PODCAST

Das 15:00 às 16:00

No comando: Playlis da Semana

Das 15:00 às 16:00

No comando: Jornada Esportiva

Das 15:00 às 18:00

No comando: SAMBA DO BOCA

Das 16:00 às 18:00

No comando: Verdades Vivas

Das 17:00 às 18:00

No comando: Nova Esporte

Das 18:00 às 19:00

E O BRASIL, EM MEIO A TODAS ESSAS ADVERSIDADES? VAI MUITO BEM OBRIGADO!

E O Brasil, em meio a todas Essas adversidades?

vai muito bem obrigado!

 

Texto Nº 5 – Pilando a Verdade com Prof. Pilão

 

Trouxemos em nosso texto anterior, o de Nº4, uma reflexão sobre as duas Guerras que a humanidade trava hoje: a da Ucrânia contra a Rússia e de todos nós contra o Covid 19, cujos efeitos locais repercutem por todo o restante do mundo, principalmente por meio da inflação.

Na ocasião dissemos que neste texto de hoje iríamos nos debruçar em demonstrar que mesmo com as guerras em pleno vapor e com a economia em frangalhos, o Brasil em relação ao restante do mundo, aos trancos e barrancos e com todas as suas mazelas, “vai muito bem, obrigado!”.

No dia 24/07/2022 a guerra na Ucrânia completou cinco meses e, ao que tudo indica, o seu final não está próximo, pois, embora os objetivos da Rússia com a invasão já estejam praticamente concluídos, as atitudes de recrudescimento das sanções por parte da OTAN podem levar a Rússia, uma vez adaptada às sanções que lhes foram impostas, a buscar novos objetivos.

Com relação a Covid 19, essa teremos que nos adaptar e aprender conviver com ela por um bom tempo, as suas variantes continuam causando estragos, bem menores, mas estão aí…

Ou seja, a situação ainda é muito grave, é certo que o ambiente econômico não é dos melhores, que as condições do Brasil e do mundo são fontes de enormes preocupações, entretanto, sem deixarmos de lado os problemas da humanidade, vamos utilizar esse espaço para lembrarmos que todo copo que não esteja repleto de água pode ser considerado meio cheio, ou meio vazio e, otimista que somos, preferimos vê-lo da segunda forma – meio cheio.

A título de informação é bom deixar claro que os dados que trouxemos em nosso texto anterior só pioraram, apenas dois exemplos para ilustrar isso: os EUA que tinham uma inflação de 8,5% em maio amargam hoje um novo recorde, em junho atingiu 9,1% é a maior inflação em 40 anos, obteve neste mês o segundo resultado de PIB negativo -0,9% recessão a vista? A inflação da União Europeia divulgada no último dia 19/07/2022 subiu de 8,8% em maio para 9,6% em junho, sendo que dos 19 países que compõe o bloco nove tem inflação acima de 10% ao ano.

Isso deixa claro que nem nós e nem nenhum país do mundo está navegando em mares tranquilos, mas, uma rápida retrospectiva das principais notícias da economia brasileira desses primeiros meses de 2022, demonstram que frente ao cenário mundial estamos bem melhor!

Vamos aos fatos:

  • O IPGM, Índice Geral de Preços – Mercado, divulgado hoje pela FGV, está registrando uma elevação de 0,21% em junho/2022, o que representa uma forte desaceleração em relação aos 0,59% de junho, anualizando temos: 23,14% em 2020, caiu para 17,78% em 2021 e está em 8,39% em 2022 e deve ficar também em um dígito (o acumulado em 12 meses soma 10,08%).
  • O IPC – Índice de Preços ao Consumidor de maio/2022 já havia desacelerado, o mês fechou com uma inflação de 0,45%, bem menor que a de abril/2022 que chegou a 1,08%, e também menor que a de um ano atrás, em maio/2021, que foi de 0,81%.
  • Claro que não é nenhuma maravilha, mas, pelo cenário mundial é um alento e vale a comemoração, principalmente porque a queda da inflação parece continuar, a prévia de julho/2022 pelo IPCA-15, divulgada dia 24/07/2022 pelo IBGE, desacelerou para 0,13%, principalmente em função dos preços de energia elétrica e gasolina, cuja média Brasil em junho/2022 estava em R$7,55 por litro, hoje abasteci o meu carro com gasolina a R$5,19. Ambos os preços são fortes componentes das contas “transporte” e “habitação” nos índices de inflação.
  • A diminuição dos preços dos combustíveis e da energia elétrica vieram ancorados na redução dos impostos, aliás, a redução de impostos é uma boa novidade da economia brasileira de hoje, confesso que não me lembro de outra época em que tivéssemos um governo reduzindo e até zerando as suas alíquotas sobre vários produtos: combustíveis, eletricidade, impostos de importação de arroz, soja, milho, equipamentos de energia solar, equipamentos médicos para exames e cirurgias, informática, remédios de combate ao câncer, etc. São mais de 500 itens.
  • O Banco Central do Brasil publica periodicamente o denominado “Boletim Focus” que retrata as expectativas do mercado financeiro sobre a economia, no último boletim o mercado diminuiu as previsões do IPCA para 2022 para 7,30% contra os mais de 10% do início do ano.
  • Segundo o IBGE o PIB brasileiro cresceu 1% nos três primeiros meses de 2022 em relação ao último trimestre/2021, a projeção de crescimento para 2022 foi elevada neste 2º trimestre de 1,75% para 1,93%, muitos economistas falam em até 2,5%. Parece pouco, mas, é sempre bom lembrar que as previsões dos economistas brasileiros e internacionais no início do ano eram de 0,3% no ano, já estamos falando em números 6 vezes maior, sem contar que temos o melhor resultado dos países do G20.
  • Apenas a título de comparação, no mesmo período o crescimento dos países da OCDE – Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico ficou praticamente estagnado, cresceu 0,1%; os países da Zona do Euro cresceram em média 0,3%; os do G7 sofreram uma queda de 0,1%; e os EUA amargaram a segunda queda consecutiva: -1,5% no primeiro trimestre e agora – 0,9%.
  • O IBGE divulgou a PNAD – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, que trouxe o total de pessoas com mais de 14 anos desocupadas no Brasil, os números de junho/2022 podem não o que desejamos mas são muito bons, foram mais 277.944 novos empregos formais, a taxa caiu para 9,3% contra 14,2% do ano passado, é a menor taxa desde janeiro/2015.
  • Ainda segundo o CAGED somos 93,8 milhões de brasileiros empregados e a massa salarial nesse período também cresceu: a média nacional dos salários de junho/2022 foi de R$2.652,00.
  • Segundo a Abrasce – associação de shoppings registrou a 14º alta mensal consecutiva no faturamento, uma elevação de 81,5% em abril, na comparação com o mesmo mês de 2021.
  • O agronegócio é um caso à parte na economia brasileira, ele não deixou por menos, dados da Secretaria de Comércio de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, mostram que em março/2022 as exportações atingiram um montante recorde de US$ 14,53 bilhões, 29,4% superior a março/2021. Ainda de acordo com a Secretaria, as exportações do agronegócio representaram 50% de todo o valor exportado pelo país em março de 2022.

Bem, poderíamos aqui sair em busca de mais informações que comprovem que nesse momento cruel pelo qual passa a humanidade “o Brasil vai muito bem obrigado”, boas notícias não faltam, mas, acredito que não seja necessário, por esses poucos dados que aqui registramos fica explícito o bom momento do Brasil, só não enxerga quem não quer.

Aliás, tenho certeza que muitos leitores devem estar falando que esse texto é um excesso de otimismo, claro que sabemos que é uma fotografia de momento, que muitas preocupações estão por vir, mas, como disse, sou um otimista por natureza – prefiro sempre ver o copo meio cheio.

Sabemos perfeitamente que muitas pessoas estão sofrendo substancialmente com essa situação, a esses lembro que sim, ainda há meio copo a ser completado, mas, lembro também que esse meio copo de água que temos pode saciar nossa sede durante o trabalho para encher o restante.

Por fim, lembro que momentos de guerras historicamente costumam ser também momentos de grande progresso da humanidade, vamos torcer para que dessa vez não seja diferente.

 

Caso tenham interesse este 5º texto é o 4º que escrevo sobre os reflexos dessas guerras, seguem os links:

Pilando a Verdade com Prof. Pilão Nº2:  “A guerra na Ucrânia – a quem interessa?”

Pilando a Verdade com Prof. Pilão Nº3:   “Inflação, a vilã da vez”.

Pilando a Verdade com Prof. Pilão Nº4: e as guerras continuam

 

Deixe seu comentário: