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“Amazônia Sua Linda!”, frase usada pelo jornalista inglês Dom Philips em sua última postagem nas redes sociais antes de ser assassinado no Vale do Javari, em 5 de junho 2022, é o nome do primeiro projeto de um instituto criado em sua homenagem por sua viúva, Alessandra Sampaio, ao lado de amigos e apoiadores.
Philips, que morava no Brasil e colaborava jornais internacionais como o The Guardian e o Washington Post, estava escrevendo um livro sobre a Amazônia quando morreu junto com o indigenista Bruno Pereira, um crime que chocou o mundo e chamou a atenção para os riscos do jornalismo ambiental, tema do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa deste ano.
Ao inaugurar o Instituto neste domingo, às vésperas do Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado nesta quarta-feira (5), Alessandra disse que o objetivo é usar a educação como ferramenta principal para inspirar o interesse da população sobre a importância da proteção da floresta amazônica e os povos que a habitam.
Em 2020 Philips começou a escrever o livro “How to save the Amazon: Ask the people who know”” (em tradução livre, “Como salvar a Amazônia: pergunte a quem sabe”). Foi este projeto que o levo ao Vale do Javari em junho de 2022.
O objetivo era entrevistar indígenas sobre suas medidas de proteção contra invasores e também comunidades ribeirinhas e de pescadores. Um grupo de amigos se reuniu para dar andamento à obra, que será publicada em 2025.
Em entrevista à agência Reuters, Alessandra Sampaio se mostrou otimista com o andamento das investigações sobre o crime. Um pescador confessou o envolvimento, e quatro pessoas foram indiciadas por homicídio e ocultação dos corpos, encontrados desmembrados na floresta.