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Quase três em cada quatro pessoas (72%) nos países do G20 e outras grandes economias globais apoiam punir como crime atos de governos e de líderes empresariais que causem sério dano ambiental ou que comprometam o clima, revelou uma nova pesquisa feita pelo instituto Ipsos em 22 nações, anunciada no momento em que países como o Brasil avançam com leis de ecocídio.
No Brasil, que assiste a uma sequência de incêndios florestais em vários estados, 83% dos entrevistados são favoráveis à criminalização e apenas 3% se disseram contrários.
A pesquisa ouviu 22 mil pessoas entre 18 e 75 anos nos países do G20 – Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Arábia Saudita, África do Sul, Coreia do Sul, Turquia, Reino Unido, Estados Unidos – e em quatro países fora do bloco das maiores economias do mundo: Áustria, Dinamarca, Quênia e Suécia.
Os entrevistados foram divididos em cinco grupos, de acordo com a sua posição sobre o que os pesquisadores denominaram “administração do planeta”:
O Brasil está entre os países com maior número de entrevistados classificados como Guardiões do Planeta (26%), empatado com o México e atrás apenas da Turquia (28%).