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Repórter: Milena Abreu
Quatro em cada 10 trabalhadores com ou sem carteira assinada ganham até um salário mínimo – ou R$ 1.212 para arcar com todas as despesas do mês.
É o que aponta levantamento realizado por uma consultoria para o jornal O Globo.
O total de profissionais que ganham até o piso nacional era de 28% dos trabalhadores nos últimos três meses de 2015; saltou para 30%, três anos depois, ao fim de 2018 e, no primeiro trimestre desse ano, chegou a 38% do total da força ocupada.
Em números absolutos, são mais de 36 milhões e 400 mil pessoas atualmente nessa situação, 8 milhões e 300 mil a mais do que nos últimos meses de 2018.
Além do ganhos baixos, o que evidencia a falta de valorização profissional, essa realidade preocupa ainda mais em um cenário de alta da inflação, como observa a senadora e pré-candidata à Presidência da República pelo MDB, Simone Tebet.
SONORA
Cálculos feitos pelo Procon de São Paulo mostram que apenas a alta dos alimentos já anulou o reajuste do salário mínimo.
Considerando os preços praticados na capital paulista, cidade com uma das cestas básicas mais caras do país, o trabalhador que ganha um salário mínimo gasta praticamente todo o dinheiro do mês comprando os 39 produtos da cesta monitorada pelo órgão de defesa do consumidor – produtos que são considerados de primeiríssima necessidade.
Em dezembro do ano passado, a cesta monitoda custava R$ 1.088 e o salário mínimo era de R$ 1.100. Sobravam R$ 12.
Em abril, a cesta subiu para R$ 1.209,71. O que significa que sobram menos de R$ 2,50 do salário de R$ 1.212.
Fonte Agencia Rádio 2