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Estudo realizado pela Fundação Seade, entre 2002 e 2020, e recentemente publicado, mostra um aumento da participação econômica da Grande SP Oeste, liderada por Osasco, no conjunto da economia da Região Metropolitana de São Paulo.
Temos visto nos últimos anos que a cidade alcançou o patamar de 2º PIB do Estado. Esse estudo, portanto, mostra que esse resultado é consequência de processo mais longevo, constituído no início deste século e que mostra a reordenação econômica metropolitana do Estado.
As regiões examinadas pelo estudo foram a do ABCD, a de Guarulhos, o Município de São Paulo e a região liderada por Osasco, que engloba Barueri, Caieiras, Cajamar, Carapicuíba, Cotia, Embu, Embu-Guaçu, Francisco Morato, Franco da Rocha, Itapecerica da Serra, Itapevi, Jandira, Juquitiba, Pirapora do Bom Jesus, Santana do Parnaíba, São Lourenço da Serra, Taboão da Serra e Vargem Grande Paulista.
O maior crescimento na contribuição no Produto Interno Bruto (PIB), nesses quase 20 anos, foi realizado pela região de Osasco, de 13,4% para 19,1%.
Comparativamente, o ABCD e o município de São Paulo tiveram queda no índice, significando um reordenamento espacial da produção e da oferta de serviços entre as regiões metropolitanas do estado, favorecendo Osasco.
A evolução da região de Osasco é consequência do aumento de participação em todos os setores econômicos. Primeiramente, no de serviços, de 13,8% para 19,9%, que tem revelado a atuação de empresas no setor de tecnologia, muitas das quais com perfil tecnológico e internacional; em segundo, na indústria, passando de 12,9% para 18,6% o que, a despeito da queda relativa desse setor desde os anos 1980, tem sido impulsionado por demandas industriais da construção civil, por exemplo; e até agropecuário, de 11,4% para 12,7%, destacando-se aqui os cinturões verdes na região.
É formado em Relações Internacionais USP e colunista para assuntos internacionais